28.4.09

VISITA DO DIA




O trabalho do ilustrador Ben Newman.

26.4.09

PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÃO 2008

Depois do desfile na Avenida, chegaram os resultados do Prémio Nacional de Ilustração 2008, atribuído pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas. Madalena Matoso foi a vencedora, com o livro A Charada da Bicharada, escrito por Alice Vieira (Texto Editores).



As menções especiais foram atribuídas a Bernardo Carvalho (És Mesmo Tu?, com texto de Isabel Minhós Martins e edição da Planeta Tangerina) e Paulo Galindro (com O Cuquedo, escrito por Clara Cunha e editado pelos Livros Horizonte).

21.4.09

VISITA DO DIA




O site do ilustrador francês Renaud Perrin.

20.4.09

PANORAMA DA BD GALEGA

No Soportal da BD Galega, um perfil da actualidade editorial, criativa e de mercado para se conhecer melhor o que andam a fazer na banda de lá do Minho. Para ler aqui.

17.4.09

RECORTES



Victor Mesquita
Eternus 9 - O Filho do Cosmos
Gradiva

Quando a revista Visão surgiu nas bancas, em 1975, não podia adivinhar-se que a sua curta vida seria directamente proporcional ao impacto que teria na banda desenhada portuguesa, configurando-se como uma verdadeira revolução. Eternus 9 é uma das bandas desenhadas aí publicadas, sem que a história chegue a completar-se. Só em 1979 é publicado em álbum, com o selo da Meribérica-Liber, alcançando o mercado francês em 1983, pela Lombard, e sendo agora recuperado pela Gradiva.

Eternus 9 narra o processo de consciencialização da personagem homónima, chamada pelos sábios do planeta Kairos (em grego, o tempo divino) para encetar a descoberta do seu papel no Universo. Com o destino traçado pelo nome, que associa a eternidade ao retorno ao início marcado pelo último dos algarismos simples, o herói verá o seu percurso cruzar-se com o da humanidade ao renascer no corpo de um bebé, resultado de uma experiência científica destinada a travar os problemas ambientais que assolam a Terra.

A estruturação das pranchas obedece a lógicas que se afastam da simples sequencialização, tecendo ligações que se fundam nos elementos que Mesquita destaca no desenho. Os monumentais cenários, que alguma crítica classificou de ‘barrocos’, mas que, a remeterem para um estilo, se aproximam mais certeiramente do gótico, com a verticalidade e o novelo de arcos cruzados e ogivais a dominarem as volumetrias, definem a mise en pâge com longas vinhetas verticais que partem dos elementos arquitectónicos e às quais se sucedem vinhetas menores onde a narrativa prossegue. Para além destas linhas de força, um outro elemento define a estruturação: o conjunto de símbolos de que Mesquita se socorre para compor a epopeia de Eternus, quase sempre remissões para tradições religiosas, entre elas o cristianismo. O círculo e o triângulo, mas também o signum salomonis ou os pictogramas do zodíaco permitem a construção de pranchas de enorme impacto visual, como aquelas em que uma espiral regista a concepção de uma vida evoluindo, depois, para uma complexa sequência (tão afastada das convenções de leitura que obriga à numeração das vinhetas) que, lembrando um ‘jogo da glória’, culmina no domínio visual absoluto da criança que será Eternus, destacada no centro como se de um ecce homo se tratasse.

A aparição de Eternus 9 constituiu, sem dúvida, um marco de enorme relevância, não só pela inovação relativamente à produção nacional da época como, sobretudo, pela descendência que podemos deslindar, por exemplo, nas aventuras de Filipe Seems, de Nuno Artur Silva e António Jorge Gonçalves. Apesar disso, e sem desvalorizar o trabalho de Mesquita, importa que uma reedição como esta não seja apenas, como tantas vezes acontece na reflexão sobre a banda desenhada que se edita, o momento de um panegírico desinformado em torno de um livro que muito deve a toda uma tradição anterior, de Philippe Druillet a Nicolas Devil & Jean Rollin (Saga de Xam), passando por Stan Lee & Jac Kirby (Silver Surfer) e várias obras dos anos 60 e 70 fortemente marcadas pelo psicadelismo. A importância de Eternus 9 está mais na capacidade de dialogar abertamente com referências anteriores da banda desenhada, e nos ecos recuperados por autores futuros, do que na simples inovação que a sua publicação representou em Portugal. É a inteligência desse diálogo na criação de um universo original que faz de Eternus 9 um marco, e não o espanto algo provinciano pela aparição de um objecto estranho à época e ao lugar em que surgiu.

Sara Figueiredo Costa
(texto publicado na revista Ler, Março 09)

16.4.09

V FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DE BEJA



Mais três exposições confirmadas para a próxima edição do FIBDB, a começar no próximo dia 30 de Maio: Alex Gozblau, Pedro Burgos e Richard Câmara.

11.4.09

LEITURAS



Na Ler deste mês, escrevo sobre Prison Storie, de Igor Hofbauer (edição Mmmnnnrrrg).

7.4.09

FAROL DE SONHOS 2009 - EXPOSIÇÃO DE ILUSTRAÇÂO



A primeira das actividades do Farol de Sonhos deste ano é uma exposição de ilustração de Madalena Matoso e Bernardo Carvalho (com os originais dos livros O Meu Vizinho é Um Cão e Um Dia na Praia ambos editados pela Planeta Tangerina). Para ver até ao dia 2 de Maio.
ABROIDERIJ! HA! EM ABRANTES

2.4.09

O GÉNESIS SEGUNDO ROBERT CRUMB

No Guardian, pode ler-se um artigo sobre o anunciado trabalho de Robert Crumb sobre o Livro do Génesis. Aqui.

1.4.09